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1.
Rev. saúde pública ; 44(1): 159-165, Feb. 2010.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-538157

ABSTRACT

OBJETIVO: Compreender os significados atribuídos à auto-avaliação da saúde do idoso. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo, realizado com 17 idosos (> 70 anos) de ambos os sexos residentes em Bambuí, MG, em 2008. Foi utilizada abordagem antropológica baseada no modelo de signos, significados e ações que relaciona ações individuais, códigos culturais e contexto macrossocial. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas centradas na auto-avaliação da saúde, descrição de saúde "boa" e saúde "ruim" e nos critérios utilizados pelos idosos na auto-avaliação da saúde. ANÁLISE DOS RESULTADOS: A idéia organizadora dos relatos vincula a autoavaliação da saúde do idoso às lógicas "participar da vida" e "ancoragem à vida". A primeira tem a autonomia como fio condutor, englobando as seguintes categorias: permanecer ativo dentro das capacidades funcionais instrumentais avançadas, ser dono da própria vida (como oposição a ser dependente), ser capaz de resolver problemas e poder agir como desejar. A segunda lógica unifica as seguintes categorias: capacidade de interação, estar engajado em relações significativas e poder contar com familiares, amigos ou vizinhos. CONCLUSÕES: A saúde é entendida pelos idosos como ter autonomia no exercício de competências funcionais demandadas pela sociedade, tais como capacidade de responder às obrigações familiares e capacidade de desempenhar papéis sociais. Ao definir sua saúde como boa ou razoável, o idoso não se caracteriza como pessoa livre de doenças, mas como sujeito capaz de agir sobre o ambiente.


OBJECTIVE: To understand the meanings attributed to self-assessment of health by the elderly. METHODS: Qualitative study performed with 17 elderly individuals (> 70 years of age) of both sexes, living in the city of Bambuí, Southeastern Brazil, in 2008. An anthropological approach based on the model of signs, meanings and actions, which associates individual actions, cultural codes and the macro-social context, was used. Semi-structured interviews were conducted, focusing on self-assessment of health, description of health as "good" and "poor" and the criteria used by the elderly to rate their own health. ANALYSIS OF RESULTS: The idea organizing reports associates self-assessment of health by the elderly with the "participating in life" and "being anchored in life" logics. The first logic has autonomy as its basic line of thinking, including the following categories: remaining active within advanced instrumental and functional abilities, being in charge of one's life (as opposed to being dependent on others), being able to solve problems and acting at will. The second logic unites the following categories: being able to interact, being engaged in meaningful relationships and being able to rely on family members, friends and neighbors. CONCLUSIONS: Health is understood by the elderly as having autonomy in the exercise of functional abilities required by society, such as the ability to meet family obligations and the ability to perform social roles. By defining their health as good or fair, the elderly individual is not characterized as someone free from diseases, but rather able to act over the environment.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Health Status , Personal Autonomy , Self Concept , Brazil , Qualitative Research , Quality of Life , Surveys and Questionnaires
2.
Belo Horizonte; s.n; 2010. x,50 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937934

ABSTRACT

O presente trabalho tem como objetivos compreender os significados atribuídos à autoavaliação da saúde do idoso, bem como o papel desempenhado pelo gênero nas autoavaliações e nos comportamentos em saúde dentro desse universo. Participaram do estudo 17 idosos (≥ 70 anos), selecionados entre os participantes da coorte do Projeto Bambuí. A abordagem utilizada é de cunho antropológico baseada no modelo de Signos, Significados e Ações, a qual visa uma articulação entre ações individuais, códigos culturais e contexto macrossocial. Entrevistas domiciliares guiadas por um roteiro semi-estruturado foram realizadas por dois pesquisadores treinados, focalizando a auto-avaliação de saúde como “boa”, “razoável” ou “ruim” e os critérios utilizados pelos idosos nessa avaliação. . Os resultados do trabalho mostraram que a idéia organizadora dos relatos vinculou a saúde do idoso a permanecer ativo dentro das capacidades funcionais instrumentais avançadas, ser dono da própria vida (como oposição a ser dependente), ser capaz de resolver problemas e poder agir como desejar. A capacidade funcional instrumental foi identificada como sendo a lógica mais significativa para a auto-avaliação de saúde dos idosos.


A idéia circulante entre homens e mulheres era de que um indivíduo idoso permanece saudável enquanto é capaz de agir sobre o entorno na busca de respostas culturalmente adequadas às situações estruturais a que estão expostos. Esta lógica revelou um caráter dicotômico – universal para ambos os gêneros no que concerne a competências (para o trabalho, de julgamento e de estabelecimento de relações sociais), e simbolicamente específico no que diz respeito ao cenário (público ou privado) em que homens e mulheres idosos exercem estas competências.. O presente trabalho representa uma reflexão sobre o impacto da interseção indivíduo-cultura sobre o comportamento em saúde. Ele revelou similitudes entre as concepções de saúde entre homens e mulheres idosos, mas também construções distintas que evidenciam necessidades diferenciadas. Conclui-se que a busca da equidade em saúde no segmento de idosos deve passar pela compreensão das universalidades e especificidades das identidades masculinas e femininas no nexo saúde-sociedade.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Aged/psychology , Health of the Elderly , Personal Autonomy
3.
Belo Horizonte; s.n; 2010. x,50 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-658793

ABSTRACT

O presente trabalho tem como objetivos compreender os significados atribuídos à autoavaliação da saúde do idoso, bem como o papel desempenhado pelo gênero nas autoavaliações e nos comportamentos em saúde dentro desse universo. Participaram do estudo 17 idosos (≥ 70 anos), selecionados entre os participantes da coorte do Projeto Bambuí. A abordagem utilizada é de cunho antropológico baseada no modelo de Signos, Significados e Ações, a qual visa uma articulação entre ações individuais, códigos culturais e contexto macrossocial. Entrevistas domiciliares guiadas por um roteiro semi-estruturado foram realizadas por dois pesquisadores treinados, focalizando a auto-avaliação de saúde como “boa”, “razoável” ou “ruim” e os critérios utilizados pelos idosos nessa avaliação. . Os resultados do trabalho mostraram que a idéia organizadora dos relatos vinculou a saúde do idoso a permanecer ativo dentro das capacidades funcionais instrumentais avançadas, ser dono da própria vida (como oposição a ser dependente), ser capaz de resolver problemas e poder agir como desejar. A capacidade funcional instrumental foi identificada como sendo a lógica mais significativa para a auto-avaliação de saúde dos idosos.


A idéia circulante entre homens e mulheres era de que um indivíduo idoso permanece saudável enquanto é capaz de agir sobre o entorno na busca de respostas culturalmente adequadas às situações estruturais a que estão expostos. Esta lógica revelou um caráter dicotômico – universal para ambos os gêneros no que concerne a competências (para o trabalho, de julgamento e de estabelecimento de relações sociais), e simbolicamente específico no que diz respeito ao cenário (público ou privado) em que homens e mulheres idosos exercem estas competências.. O presente trabalho representa uma reflexão sobre o impacto da interseção indivíduo-cultura sobre o comportamento em saúde. Ele revelou similitudes entre as concepções de saúde entre homens e mulheres idosos, mas também construções distintas que evidenciam necessidades diferenciadas. Conclui-se que a busca da equidade em saúde no segmento de idosos deve passar pela compreensão das universalidades e especificidades das identidades masculinas e femininas no nexo saúde-sociedade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Health of the Elderly , Aged/psychology , Personal Autonomy
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